Para rendimentos acima do piso, porém, o reajuste é feito apenas pelo INPC, que mede a variação do custo de vida das famílias que ganham entre um e cinco salários mínimos, e alcançou 6,2% neste ano.
Nos últimos 13 anos, porém, houve momentos em que o governo decidiu corrigir os benefícios pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), que considera preços para famílias e empresas, o que gerou correção um pouco maior, e, em outros, concedeu ganhos reais.
Mesmo assim, de lá para cá a diferença nas correções gerou perdas de 45,7% ao aposentado.
Por exemplo, quem se aposentou com R$ 1.300 em 2000, atualmente recebe R$ 3.170,51.
Por exemplo, quem se aposentou com R$ 1.300 em 2000, atualmente recebe R$ 3.170,51.
Se o reajuste seguisse o mínimo, o segurado estaria recebendo R$ 5.837,09, ou seja, R$ 2.666,58 a mais.
Os cálculos foram feitos pelo especialista em Previdência Social Newton Conde, diretor da Conde Consultoria Atuarial e também professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras).
Os cálculos foram feitos pelo especialista em Previdência Social Newton Conde, diretor da Conde Consultoria Atuarial e também professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras).
Conde simulou que se o benefício tivesse sido corrigido pelo IGP-DI durante os 13 anos, eles seriam 12,6% maiores do que o que é pago hoje, e a aposentadoria alcançaria R$ 3.626,07.
Se durante o período o reajuste tivesse sido feito somente pelo INPC, no entanto, os valores seriam 5,1% menores, e o aposentado estaria recebendo R$ 3.015,24.
Se durante o período o reajuste tivesse sido feito somente pelo INPC, no entanto, os valores seriam 5,1% menores, e o aposentado estaria recebendo R$ 3.015,24.
Abaixo-assinado pede correção igual
A diferença de métodos usados para a correção dos valores do piso da aposentadoria e de quantias acima está sendo discutida no Congresso, onde foi protocolado um abaixo-assinado com 5.528 assinaturas pedindo que o aumento do salário-mínimo seja estendido a todos os benefícios previdenciários.
A diferença de métodos usados para a correção dos valores do piso da aposentadoria e de quantias acima está sendo discutida no Congresso, onde foi protocolado um abaixo-assinado com 5.528 assinaturas pedindo que o aumento do salário-mínimo seja estendido a todos os benefícios previdenciários.
As assinaturas, recolhidas por Almir Papalardo, que atua em defesa dos aposentados e mantém blog Aposentado! Solte o Verbo, foram protocoladas junto à Presidência da Mesa Diretora da Câmara.
O abaixo assinado é uma forma de sensibilização do Projeto de Lei 01/07, parado na Câmara desde 2008, para que ele volte a ser discutido na casa.
O projeto estabelece políticas de valorização do salário-mínimo de 2008 até 2023, ao pedir aumento real. No entanto, não era extensivo aos benefícios acima do piso.
A proposta recebeu emenda do senador Paulo Paim para que o mesmo reajuste seja aplicado à aposentadoria, independente de seus valores.
O abaixo assinado é uma forma de sensibilização do Projeto de Lei 01/07, parado na Câmara desde 2008, para que ele volte a ser discutido na casa.
O projeto estabelece políticas de valorização do salário-mínimo de 2008 até 2023, ao pedir aumento real. No entanto, não era extensivo aos benefícios acima do piso.
A proposta recebeu emenda do senador Paulo Paim para que o mesmo reajuste seja aplicado à aposentadoria, independente de seus valores.