Essa denominação no entanto está sendo muito criticada por profissionais do setor, que a consideram inadequada porque infantiliza o idoso.
Alguns consideram esse tipo de denominação uma forma pejorativa de tratar a velhice.
"É lamentável chamar esse espaço de creche. Mesmo no caso de pessoas com demência é fundamental manter sua autonomia, respeitar seus desejos. Não é uma criança", diz o médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade.
Ex-diretor na Organização Mundial da Saúde (OMS) na área de envelhecimento, Kalache aplaude a criação desses espaços e defende que sejam denominados centros-dia.
Para um país como o Brasil, cuja população vê aumentar sua longevidade continuamentre esses centros de convívio de idosos são muito importantes.
O que é mais estimulante em relação aos centros-dia é que recebem os interessados, que permanecem no local ao longo do dia e voltam para casa no final da tarde.
Isso representa grande incentivo de convivência, aumenta a sociabilização da pessoa, estimula nela funções físicas e mentais e lhe preserva a dignidade.